quinta-feira, 7 de junho de 2007

Mau Sinal


lembro-me perfeitamente quando escrevi este poema... foi numa manhã de verão em 2000. ha quase 7 anos. abri a janela apanhei o fresco da manhã e inspirei-me, assim do nada. não escrevia ha mais de 3 anos e nesse mesmo dia escrevi uns 3 a 4 poemas. Ultimamente já não tenho tido inspiração, mas houve alguém denominado poeta da vida que um dia me disse: "se realmente escreves poemas, mostra-os, publica-os, são palavras que te vêm do coração, deves jogá-las ao vento..." (acho que foi algo assim) :)
Pois pá!
Aqui vai...

MAU SINAL

Hoje acordei frenético
Capaz de contagiar tudo e todos
Sinto-me alegre e feliz
Bem comigo próprio

É mau sinal, pois repentinamente
Sinto tudo desaparecer
Tudo o que tenho à mão sinto desvanecer.

É mau sinal, pois tudo o que toco
morre
tudo o que amo
corre

É mau sinal, muito mau sinal
sentir-me frenético, contagioso,
alegre e corajoso

Mau sinal, querer-te,
desejar-te.

1 comentário:

temavondodementiras disse...

Á baboso, agora também já es poeta? O blog tá mais ou menos. Nada muito mau para o começo. Abraço Kão da lama.