segunda-feira, 11 de junho de 2007

Alentejo Parte II


Embora esteja um pouco isolado de tudo, não pára de despertar paixões. Mesmo que existam mil e uma anedotas sobre o alentejo e os alentejanos, interpreto isso como uma certa inveja da nossa humildade, do nosso companheirismo. O alentejo é uma fonte de inspiração principalmente pela paisagem, gastronomia e o alvo dos casórios na vasta planície! Mais uns versos por mim escritos e sentidos sobre a minha terra...

Alentejo

E as tuas ruas, de calçada irregular
Paredes alvas
Que lavam as mais irrequietas almas
Almas?!
Almas perdidas
Que os vendedores ambulantes e amola-tesouras
Acordam
Com o suave chilrear das andorinhas
Que, na Primavera dos Amores,
Relembram odores
Das mil-e-uma flores
Flores?!
Flores coloridas que eu vos ofereço
No tom suave deste verso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que SAUDADES!!!Do meu Alentejo,do pôr do sol nas tardes de Verão quando o céu fica com uns tons...que só vendo se pode sentir,da ondulação das cearas doiradas,salpicadas com algumas papoilas,do cheiro a flor de laranjeira,o branco e o azul dos montes,o falar das gentes onde todos os verbos terminam em "endo"...havia tanto pra dizer...e quanto mais para quem está longe da terra,mas a que tem sempre no corção!!Até um dia meu ALENTEJO!!!